ARNOLD SCHOENBERG

 

( Viena, Áustria 13 de Setembro de 1874 - Los Angeles, EUA 13 de Julho de 1951)

SchoenbergSchoenberg inspirou-se, desde as primeiras obras, no cromatismo de Wagner (Noite Transfigurada 1899; Gurrelieder, 1900-1911). Permaneceu em Berlim de 1901 a 1903 retornando, a seguir, a Viena. Seu estilo evoluiu para à atonalidade, com Erwartung, op. 17 ( A Espera, 1909). Em 1917 escreveu um Tratado de Harmonia. Neste mesmo ano faz amizade com Anton von Webern e Alban Berg, seus alunos.

No ano de 1912 compôs Pierrot Lunaire para voz e pequeno grupo instrumental. De 1912 a 1921 seu círculo de alunos aumentou e Schoenberg desenvolveu uma técnica de utilização do Dodecafonismo, designada Música Serial. Desde 1925 ocupou o cargo de professor de composição em Berlim, mas mudou-se para os Estados Unidos quando Hitler assumiu o poder. Foi professor em Nova York e Boston, onde ocupou uma cadeira na Universidade da Califórnia, nos anos de 1936 a 1944. Nesta época criou obras especificamente seriais.  

Na apreciação das teorias e das obras de Schoenberg há muita confusão entre o atonalismo e a fase do dodecafonismo. É preciso distinguir os três períodos de sua carreira musical. Schoenberg começou como pós-wagneriano, dedicado ao extremo cromatismo de Tristão e Isolda, desenvolvendo-o em seu sexteto de cordas Noite Transfigurada e  na obra coral Gurrelieder. O cromatismo extremado já não permitia a distinção das tonalidades. É o início de sua fase atonal, iniciada com peças para o piano e um quarteto de cordas. A principal obra desta fase é: Pierrot Lunaire, um ciclo de Lieder declamados.  Reconhecendo o perigo do caos musical, Schoenberg elaborou um novo sistema um novo sistema de relações entre os sons, chamado música serial ou dodecafônica. Com este sistema tornou-se chefe da nova escola de Viena. Nos últimos anos de vida ele admitiu retornos ocasionais à harmonia tradicional.

Suas principais obras são: Noite Transfigurada (1899), Gurrelieder (1900-1911), Erwartung (1909), Pierrot Lunaire (1912), Suíte para Piano Op.25 (1923), Variações para Orquestra Op. 31(1928); duas óperas, Moisés e Aarão (1925) , O Caminho Bíblico (1925), Concerto para violino (1936), Quarto quarteto para cordas (1936) e a obra coral de 1947, Um Sobrevivente de Varsóvia.

 

Bibliografia:

Enciclopédia Barsa - Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Grande Enciclopédia Larousse Cultural

http://www.schoenberg.at/1_as/bio/biographie_e.htm

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